sexta-feira, 26 de março de 2010

REBANHÃO


     com Asaph Borba foto: divulgação 


REBANHÃO surgiu no início dos anos 80 junto com uma renovação na música cristã, da qual foi um dos pioneiros. Foi a primeira banda gospel a pisar em palcos de casas de show como o Canecão e Rio Sampa e já apresentou-se em 23 capitais brasileiras e em centenas de municípios espalhados de norte a sul do Brasil. (FOTO: O grupo em 1983, da esquerda para direita temos: Janires, Kandel, Carlinhos Félix, Zé Alberto, Pedro Braconott e Paulinho Marotta.)







Em suas viagens, as músicas com rítmos e arranjos modernos atraiam um público principalmente jovem, o que vinha de encontro a visão evangelística ousada para a época.
"É a banda evangélica mais conhecida dentro e fora das igrejas pelo ba-fa-fá criado no início dos anos oitenta. O motivo eram as composições mais sutis e bem-humoradas que os hinos da turma que tocava bumbo na praça." (Jornal do Brasil, Caderno B, pg 5, domingo, Rio de Janeiro-RJ.)
"O REBANHÃO com sua nova formação desponta a outros horizontes, com novas idéias, novos ideais ... Como sempre serviu de referência para vários grupos que aí estão, o REBANHÃO inova a cada dia e alcança um nível de amadurecimento que é exaltado até por líderes de outras bandas ." (Jornal Unidade Cristã, Rio de Janeiro-RJ.)
Contaremos agora para você, um pouquinho da história desse ministério.
O nome REBANHÃO indica que o rebanho de Deus, embora menor do que todos nós gostaríamos que fosse, é maior do que alguns imaginam. O rebanho de Deus transcende as barreiras denominacionais sendo antes percebido e identificado pelo amor. Este nome foi sugerido ao Janires, fundador da banda, por pessoa do interior de S. Paulo, que nós não conhecemos.
Em São Paulo, no final dos anos 70 Janires formou a Banda Rebanhão com componentes de lá ligados ao "Desafio jovem" fundado por David Wilkerson nos EUA aonde ele veio a conhecer a fé. Janires se muda para o Rio deJaneiro no início dos anos 80 com propósito de criar o Rebanhão do Rio de Janeiro. Convidou então, Pedro Braconnot (teclado) que ao ingressar na banda ainda era viciado em drogas e não estava convertido ao evangelho, vindo se converter logo depois, Carlinhos Félix (guitarra), Paulinho Marotta (baixo), Kandel (Bateria), todos na época membros da Igreja Presbiteriana de Copacabana e é lógico Janires (Violão). Estava portanto formada a banda que revolucionaria toda a música evangélica.
Começaram cantando nas praias e praças ao lado do Paulo Cesar Graça e Paz tendo como meta a evangelização principalmente de Jovens. Muitos criticavam, principalmente Pastores de Igrejas tradicionais, mas Deus continuava abençoando e foi lançado portanto, o 1º LP "Mais Doce que o Mel", que contém a música mais pedida por muitos anos em todos os lugares por onde o Rebanhão passou: "Baião".  Depois disso foram muitas viagens, muitas lutas e muitas vitórias ao lado de Jesus. Veio o 2º LP "Luz do Mundo", e já com uma mudança, já não era mais Kandel e sim Tutuca na bateria. Após este lançamento o Rebanhão sofreu uma grande perda.
"Rolou o mundo. Percorreu vales de fundos sulcos. Andou errante, achou O Caminho, o mostrou a quantos pode. Sem grilhões. Se foi livre. Este foi Janires". Janires sentiu em seu coração que o seu Ministério seria agora em Belo Horizonte-MG, deixando portanto o Rebanhão, vindo a ser promovido pelo Senhor alguns anos depois partindo repentinamente num acidente de ônibus.
Mas o Rebanhão continuou e em 1985 lançou o seu 3º LP,"Semeador". A grande vitória veio com o Show de lançamento do LP "Novo Dia" no Canecão, com lotação esgotada e várias pessoas voltando para casa sem conseguir um ingresso. Este Show foi pioneiro e abriu espaço para outras bandas evangélicas em casas de Show seculares.
Depois deste evento se intensificaram as viagens pelo interior e principais capitais do País e este Ministério ficou conhecido pelo Brasil inteiro. O Rebanhão não para. Em 1989 lança seu 5º LP, "Principio", e mais uma vez em uma casa de Show onde nenhum grupo evangélico havia ainda tocado "Rio Sampa".
Depois disso, houve a saída do Tutuca (Baterista) e o Rebanhão contou com a participação no novo LP "Pé na Estrada" do baterista Serginho Batera. Em 1991 Carlinhos Félix cumpre seu desejo de criança e resolve dedicar-se a carreira solo, deixando o grupo. Em 1992 foi a vez de Paulinho Marotta que foi morar em Belo Horizonte devido a sua carreira profissional de Engenharia Civil.

Em 1992 a formação era Wagner Carvalho-bateria, Pablo Chiez-Guitarra, Rogério Dy Castro-baixo e Pedro Braconnot-teclado. Nesta nova fase o Rebanhão lançou o seu 8º LP, "Enquanto é Dia", que foi o terceiro pela Gospel Records e teve uma ótima aceitação pelo público. Com a mesma formação também lançou o seu 9º LP, "Por Cima dos Montes" pela gravadora Warner Music. O Rebanhão passou por diversas formações e chegar ao seu 10º disco (sem contar as coletâneas) "Vamos viver o amor" com: Pedro Braconnot (único integrante desde o primeiro disco) nos teclados e vocal; na bateria: Rafael Fariña; na guitarra e vocal: Ismael Maximiano e no baixo e vocal Fábio Carvalho.
"Depois destes anos todos o grupo deu uma parada para rever suas estratégias e buscar do Senhor quais os planos para o Seu reino. Com isso temos recebido várias ligações e E-mails pedindo o retorno das gravações porém tudo debaixo do sol é passageiro e tudo tem o seu tempo, mas somente o amor de Deus e sua palavra duram para sempre! Por isso embora as estratégias possam mudar, o nosso Deus continua em nossos corações gerando novas idéias que já estão sendo colocadas em prática independente da ausência de novos CDs. Deus continua abençoando todos que apoiaram este ministério e muitos que deram força para que a palavra do Senhor fosse pregada por este Brasil através da música fazendo muitos frutos que permanecem. Muitos que ouviram Rebanhão em sua infância e adolescência, hoje são adoradores, pastores e líderes em seus ministérios. Isto nos dá alegria de saber que todo trabalho em prol do Reino de Deus é importante e precisamos sempre estar dispostos a falar do Seu amor para aqueles que estão com fome e sede de justiça"

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